Karl Marx: o falso profeta e a intelectualidade brasileira.
A transformação da sociedade rural numa sociedade capitalista, cujo domínio passa do senhor feudal para os banqueiros e para mercado bolsista, e a velocidade inédita com que a sociedade se transformava ia criar tensões sociais e conflitos de uma nova ordem.
O que sabemos hoje que não existe nenhuma verdade na crença de que, no inicio do século XIX, os operários fabris viviam pior e eram tratados mais duramente do que quando tinham sido trabalhadores rurais assalariados, no período pré-industrial. No campo viviam mal e eram explorados, mas afluíram para as fábricas em número elevadíssimo porque aí se sentiam melhor do que quando pertencia ao mais baixo estrato de uma sociedade rural estática, tirânica e faminta.
A industrialização significava a melhoria material para esses trabalhadores, ao contrário do famoso “empobrecimento” de que falava Karl Marx. A velocidade da mudança era tão espantosa quanto traumática. Os “proletários”, a nova classe, transformar-se-iam em “alienados” termo usado por Karl Marx. Esta alienação tornaria inevitável a exploração do “proletariado”, porque para subsistirem ficavam totalmente dependentes do acesso aos “meios de produção” que os capitalistas detinham e controlavam.
Ainda segundo Karl Marx, isso provocaria a crescente concentração da propriedade num número cada vez menor de mãos e aumentaria o empobrecimento do proletariado sem poder, até o dia em que o sistema entraria em colapso sob o seu próprio peso e que os capitalistas que ainda restassem seriam esmagados pelos proletários.
Sabemos hoje que Karl Marx foi um falso profeta, aconteceu tudo exatamente o contrário daquilo que ele predissera. A maioria dos seus contemporâneos partilhava da sua visão do capitalismo, mesmo quem não acreditasse necessariamente nas suas previsões quanto ao resultado. No final do Século XIX quase todas as pessoas partilhavam com Marx a convicção de que a sociedade capitalista provocaria inevitáveis conflitos de classe, em 1910 a maior parte dos intelectuais tinha aderido ao Socialismo/Comunismo.
Esse casamento entre as idéias Marxistas e a intelectualidade na maioria dos paises desenvolvidos, capitalistas ou comunistas, gerou seu filho pródigo: o ECOCOMUNISTA. Esse cidadão do mundo vendo que as idéias de seu pai Marx não prosperaram, coloca a bandeira da “ECOLOGIA” nas mãos e se opõe a tudo e a todos que buscam o progresso e melhoria da humanidade. O que mais impressiona é que mesmo velha, cansada, repetitiva sua mãe, a intelectualidade, lhe dá todo apoio mesmo tendo assistido o fracasso de Karl Marx.
Nos paises em desenvolvimento como o Brasil a intelectualidade existente, parente próxima da senhora intelectualidade dos paises desenvolvidos, se esgueira pelos bares buscando alivio para seu cansaço de um dia na alcova universitária. Essa intelectualidade brasileira acredita que ler uma revista semanal, assistir um telejornal e sua discussão nos bares é o suficiente para se manterem acima dos menos favorecidos e mudarem o país. Sua contribuição e inteligência são a mesma de uma mosca de bar, pois para o mundo, para o país, para sua cidade seu contributo é mínimo chegando ao máximo a perturbar os freqüentadores desses botecos da vida. Agora, que filhos serão gerados pela intelectualidade brasileira? Uma mistura de ECOCOMUNISTA com HEMIPARASITA, que sem levantar bandeira, sem esforço e sem nenhuma contribuição defendem as idéias do ECOCOMUNISTA e sugam a seiva do país.
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