sábado, 30 de abril de 2011

ÉTICA

O que é ética pessoal? O que é ética empresarial? Qual é a ética da responsabilidade da venda? 

O axioma na tradição ocidental que defini o que é ética se baseia no seguinte: existe apenas um código de ética, o do comportamento individual, para os ricos e para os pobres, para os poderosos e para os submissos, de igual forma para todos. A ética, na tradição judaico-cristã, é a afirmação de que todos os homens e mulheres são criaturas semelhantes. Só existe uma ética, a que estabelece as normas da moralidade. Só existe um código, o do comportamento individual, por meio do qual se aplicam a todas as pessoas as mesmas normas.


É esse importante axioma que a ética para VENDAS nega. Por outras palavras, a ética para vender nem sequer é ética, na acepção que é dada a esse termo pelos filósofos e teólogos do Ocidente. A ética para vender parte do principio que, por alguma razão, as regras comuns da ética não se aplicam as VENDAS.

     Então o que é a ética nas VENDAS? A melhor resposta: <<É a Casuística>>, que tem de estabelecer um equilíbrio entre as exigências comuns da ética e a sua responsabilidade de vender para com a empresa. Cada colaborador, externo ou interno, deve considerar caso a caso e definir como proceder. Isto implica que as regras que definem aquilo que é ético para as pessoas comuns não se aplicam igualitariamente, se é que se aplicam, aqueles que detêm a responsabilidade pelas VENDAS. Para os responsáveis pelas VENDAS, portanto, a ética representará um cálculo de custo/beneficio que abarca as exigências da consciência individual e as exigências pela responsabilidade das VENDAS. Isto significa que os responsáveis pelas VENDAS estão isentos dos imperativos éticos, desde que seu comportamento seja defensável enquanto garantia de benefícios para outras pessoas. Existe sempre um choque dos colaboradores externos e internos quando se deparam com a devassidão do mercado de SACOS, causando paralisia na atuação ou ansiando moralizar imediatamente o mercado levando em consideração a ética. Deve-se sempre usar a ética casuística, analisando caso a caso, na certeza que dentre todas as outras opções somos a mais adequada que atende plenamente a necessidade do consumidor final.

sábado, 23 de abril de 2011

As Conseqüências da Inação

     Após a mudança de mais uma coordenadora no setor de uma grande empresa o medo volta a tomar conta da equipe. Todos estavam confusos, sem saber o que fazer e sem ânimo. Ninguém propunha uma ação. Todo mundo só falava. Tinham medo. No fundo, sabiam que todo o setor poderia ser desfeito demitindo todos, mas não queriam admitir isso, nem para si mesmos. Muitos desejavam encontrar uma saída, achavam que poderiam mostrar sua importância para a empresa.
     Xenofonte, um funcionário mais antigo, alertou seus colegas de trabalho que não adiantava negociar uma saída, mostrar a importância do setor era colocar em ação o conhecimento de cada um da equipe para aumentar o desempenho do setor. No final todos serão medidos pelo desempenho individual e do setor como um todo. Não existe outra maneira de avaliação que não seja o desempenho.
     Eis a lição para todos do setor: a inação nunca se justifica. Não devemos dar ouvidos a nossos medos, mesmo quando eles têm fundamento. Devemos agir, mesmo com dificuldade e receio. Como diz o outro: “Não fique ai parado, faça alguma coisa”. Numa gestão existem muitos bichos, mas o pior deles, o mais devorador do desempenho e o que mais deve ser combatido para preservar a gestão é o “bicho-de-nada”.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Peter Drucker - Mestre

     Esse blog servirá exclusivamente para publicar as idéias de Peter Drucker que tanto fez por todos os administradores, tornando-os profissionais de verdade e mostrando a importância da gestão para o mundo. Espero que tenha discernimento suficiente para interpretar de maneira coerente e colocando dentro de uma realidade que vivemos. Por essa razão alguns textos serão extraídos diretamente dos livros e complementados com minha visão atual e para a realidade atual.
     Em alguns textos irei interpretar somente, podendo citar algumas frases onde farei o destaque mostrando que são de Peter Drucker. Em outros poderei misturar textos originais com comentários e visões pessoais. Estou querendo colocar que não irei a nenhum momento ser o autor realmente do texto, mesmo que o texto tenha somente minhas idéias e expressões será fruto das idéias e filosofia do grande mestre Peter Drucker.

O PAPEL DO GESTOR NA ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO


        Peter Drucker dizia: “Você não pode prever o futuro, mas pode criá-lo”, ou seja, a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo. A maneira da criação do futuro é que o plano de ação seja elaborado por parte do gestor.
         O plano de ação deve ser prioridade do gestor. O plano de ação não significa tomar decisões no futuro, uma vez que só é possível decidir no presente. O gestor precisa assumir posições agora para criar o futuro almejado. A idéia é alcançar objetivos e metas que definimos no presente, quaisquer que sejam as condições com que deparemos no futuro, isso requer alguns ajustes e mudanças por parte do gestor.
         Os dois parágrafos acima terminaram com “por parte do gestor” porque fala de planejamento, alcançar objetivos e metas e principalmente de criar o futuro para mostrar que isso deve ser de responsabilidade exclusiva do gestor. Isso é ser líder e liderança é a capacidade de enxergar novos horizontes, de aperfeiçoar o desempenho, de construir um futuro acima de nossas limitações naturais.