Soren Kierkegaard (1813-1855), filósofo e teólogo dinamarquês. No pensamento de Kierkegaard são básicas as noções de possibilidades e de escolha. Entre as possibilidades existenciais: a estética, a ética e a religiosa.
Segundo Kierkegaard, a existência humana só é possível sob tensão: tensão entre os papéis simultâneos do Homem enquanto espirito individual e cidadão da sociedade.
A desintegração do caráter racional da sociedade e da relação racional do indivíduo com a sociedade é a mais revolucionária característica dos tempos atuais.
A sociedade tem de tornar possível ao Homem morrer sem desespero, isto se quiser que ele seja capaz de viver exclusivamente em sociedade. Só existe uma forma de o fazer: dando significado a vida individual. Se um indivíduo nada mais for que uma folha na árvore genealógica, uma célula no tecido social, então a sua morte não é realmente morte, é um processo de regeneração coletiva.
O otimismo da existência humana em sociedade conduz diretamente ao desespero. Esse desespero só pode levar ao totalitarismo. A existência humana, sem desespero e sem tragédia é possível, trata-se de uma existência na Fé.
A Fé é a crença de que em Deus, o impossível é possível, o tempo e a eternidade são unos, e tanto a vida como a morte têm significado.
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